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A internet como ferramenta para diagnóstico

A internet como ferramenta para diagnóstico
Fernando Carbonieri
jan. 15 - 3 min de leitura
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Um em cada 3 americanos descobriu algum diagnóstico na internet

35% da população adulta dos Estados Unidos disserem que já recorreram a internet especificadamente para descobrir qual o diagnóstico que uma pessoa provavelmente possuía.

Esses achados foram quantificados por um estudo da Pew Research Center's Internet & American Life Project. A essas pessoas podemos dar o nome de online diagnosers.

Quando perguntados se a informação obtida na internet os levou a procurar um médico, apenas 46% respondeu que esse era o caso. Trinta e oito por cento respondeu que a informação obtida os levavam a achar que "era algo que eles podiam cuidar em casa"  e 11% responderam ambas as alternativas.

Quando foi perguntada sobre a acurácia dos diagnósticos obtidos:

  • 41% disseram que um médico confirmou o diagnóstico. Um adicional de 2% disse que os médicos confirmaram o diagnóstico parcialmente

  • 35% não procurou um médico para ter uma opinião profissional

  • 18% consultaram um médico e este não concordou com o diagnóstico prévio ou tiveram uma opinião diferente

  • 1% falaram que a consulta médica foi inconclusiva

Mulheres são mais propícias do que homens na procura por um diagnóstico possível. o grupo pode ser visto como pessoas jóvens, brancas, com casa própria, que ganham mais de 75 mil dólares ou mais e possuem ensino superior.

É importante verificar o que esses dados significam ou não significam.Esse estudo não foi desenhado para verificar se a internet é boa ou ruim na atenção a saúde. Ele apenas mede a atividade desse tipo de informação

O mesmo estudo mostrou que os médicos ainda são a fonte procurada quando há um evento grave contra a saúde dos americanos.

Clínicos ainda são o principal meio de informação quando há episódios sérios contra a saúde - o cuidado e a conversação tomam a frente, na maioria das vezes offline

Foi perguntado como os participantes procederam na última vez que tiveram algum acometimento grave, para quem recorreram e se foi online ou offline:

  • 70% obtiveram informações, cuidados e prosseguimento com um médico ou outro profissional de saúde

  • 60% recorreram a amigos ou família para obter algum tipo de informação

  • 24% obtiveram informações de pessoas que já tiveram o mesmo evento de saúde

A vasta maioria dessas conversações aconteceram offline, porém, um pequeno grupo, procurou essas fontes online. Ponderando que a maioria dos adultos consultam a internet quando tem questões de saúde, essas comunicações entre clínicos, família e pacientes com a mesma condição, podemos dizer que há uma fluída e inesgotável corrente de informações.

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Oito em cada 10 questionamentos começam nos sites de pesquisa

 

 


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